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Yin-Yang

Ícone da filosofia tradicional da China, advindo do Taoísmo, Yin-Yang (Lê-se, do mandarim, 'in ián'), essência de estudo da medicina chinesa. O lado escuro (yīn), sempre embaixo, é o ideograma '阴', onde o 1º termo/radical é a montanha, seguido da Lua, representando o lado escuro da montanha. O lado claro (yáng), sempre acima, é o ideograma '阳', onde o 1º termo/radical é a montanha, seguido do Sol, representando o lado claro da montanha.

Unidos:

Unidos, formam o diagrama do tei-gi (t'ai-chi) de duas partes, compilado durante a dinastia Ming. Utilizado para inúmeros fins, desde a medicina, até mesmo nas artes marciais (tai chi chuan), significa, de forma geral, a dualidade de forças opostas e complementares de 2 polos arquetípicos distintos, colocados em mistura/união, num movimento contínuo de geração mútua (Fluidez), onde uma necessita da outra para existir (Conceito de equilíbrio) - Quanto mais Yin você possuir, menos Yang terá (O mesmo do contrário). Sendo assim, a simetria não é estática. Todo o universo é formado por isso, onde nada existe no estado de pureza total: Nem atividade absoluta, nem pacividade absoluta. Mas sim, em transformação e movimentação contínua. Além disso, qualquer coisa pode ser vista como seu oposto quando visualizada a partir de outro ponto de vista. Yin-Yang é a fase seguinte do Tao, princípio gerador de todas as coisas, de onde surgem e para onde se destinam.

Esferas:

As esferas nas extremidades (Lados maiores) representam a parte extrema do polo, o ápice, onde cada uma delas desperta, dentro de si, a força contrária. Toda vez que uma das forças atinge seu ponto extremo, manifesta, dentro de si, a semente de seu oposto.

Representações:

Comparando-as, não há hierarquia, nem categorização, nem juízos de valor, muito menos significados: Apenas analogias. Assim, referir-se a Yang como positivo apenas indica que ele é positivo quando comparado com Yin, que será negativo (Seu oposto). De forma geral, representa o equilíbrio da natureza, da mente e do físico, representando a interação destas forças. O Yang origina o Yin, e o Yin destina o Yang. Na natureza, Yin simboliza repouso e Yang movimento. No reino do pensamento, Yin é a mente intuitiva, sábia, complexa, enquanto Yang é o intelecto, racional e claro. Entre algumas analogias, pode-se citar:

• Yin: Lado de baixo, noite/escuro, dócil, Lua, frio, fraco, vertical, matéria, corpo, fogo, terra/chão, interior, energia da mulher, conservável, esconder, diminuir, depositar, pessimista, tranquilidade/calmo, tristeza, calar, horas da madrugada e manhã, primavera e verão, passado, expirar, inimigo/atacar, ódio, nunca, receptivo do criador;


• Yang: Lado de cima, dia/claridez/brilhante, inflexível, Sol, calor, horizontal, energia, espírito, água, céu, forte, exterior, energia do homem, descartável, mostrar, aumentar, externalizar, otimista, agitado/ativo, alegria, falar, horas da tarde e anoitecer, outono e inverno, futuro, inspirar, amigo/defender, amor, sempre, poder do criador;


• Yin-Yang (Símbolo): Universo/Todo, união, meio, neutro, tempo presente, 24h, Terra (Estações), respiração.

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Paz e Amor

Em sua origem, o símbolo não possuia fins pacíficos, surgido após transtornos de guerra. Inicialmente criado em 1958 na Inglaterra, conhecido pelo slogan 'Ban the Bomb', servindo de logo para o Comitê de Ação Direta Contra a Guerra Nuclear, onde 2 organizações inlgesas promoveram manifestações em Londres para reivindicar o Desarmamento Nuclear (Nuclear Disarmament). Posteriormente, o símbolo fora adotado pelos hippies, com surgimento do conceito/expressão 'Paz e Amor', em movimento pelos direitos civis, igualdade e anti-militarismo. Porém, mantendo postura mais anárquica do que anarquista. O símbolo fora utilizado em vários movimentos do tipo, como, em 1960, no movimento hippie de contracultura nos EUA, prezando pelo modo de vida mais comunitário, com elos mais fortes com a natureza, espírito livre e, acima de tudo, paz. Também foi utilizado por aqueles que acreditavam no fim do apartheid na África do Sul. Após isso, o desenho passou a ser sinônimo e símbolo dos direitos civis, além de representar a luta contra a opressão e a tirania em outras partes do planeta. Também é conhecido como cruz pé de galinha ou cruz de Nero, símbolo idealizado pelo Imperador Romano Nero que a chamou de sinal do cristão quebrado. Foi numa cruz nesse formato que Pedro foi crucificado. Recentemente, o símbolo também inspirara 'Peace for Paris', onde há a mescla da Torre Eifell, utilizado para representar o desespero pelo grande número de atentados na França.

Conceito:

O símbolo é composto das letras N e D (Código Homógrafo), que significavam 'nuclear disarmament', sendo os traços internos à circunferência o movimento de 2 bandeiras nas mãos de uma pessoa. Na 1ª posição, com braços afastados, bandeiras apontam para baixo, significando descontentamento com a ameaça nuclear. Na 2ª posição, braço esquerdo para cima e direito para baixo, bandeiras seguindo posições dos braços, significando desarmamento. A partir desse posicionamento das bandeiras, surge o desenho de uma circunferência dividida ao meio. Um traço de cada um dos seus lados em diagonal formam um V de cabeça para baixo. Além disso, os traços internos representam um boneco com os braços para baixo e as mãos espalmadas, em sinal de agonia e desespero - alusão, segundo o criador, para representar um camponês da obra 'Três de Maio de 1808', onde há relatos de dúvidas sobre a interpretação do mesmo, ao representá-lo vivo, ou morto. O círculo em volta representa o planeta.

Representações:

Representa pacificidade, amor, igualdade, união, harmonia, fim dos preconceitos. No princípio, representava o medo, euforia e desespero da população perante aos conflitos. O desenho, em meio ao novo significado (Paz), não agradou Gerald Holtom, seu criador, que sugerira a imagem de cabeça para baixo, representando, assim, uma pessoa com os braços erguidos em sinal de euforia, transformando o símbolo nas letras U e D, para simbolizar 'unilateral disarmament'.